sábado, 22 de setembro de 2012

Resposta interpretativo-argumentativa: o que é e como se faz



Por incrível que possa parecer, em uma resposta interpretativo-argumentativa,o escritor precisa justamente responder a uma pergunta. Parece óbvio, mas é sempre importante prestar muita atenção no comando de produção. Mande a preguiça embora e leia-o uma, duas, três, ou quantas vezes forem necessárias até que se compreenda inteiramente tudo o que ele pede.
            Depois de compreendida a questão, é chegada a hora de sublinhar os pontos principais a serem respondidos. Isso é importante para manter o foco de sua resposta e ajuda a não esquecer cada questão que deve ser respondida.
            Elabore sua resposta de maneira mais completa possível, deixando claro seu posicionamento frente à temática discutida, pois, afinal, nenhum leitor será capaz de entrar em sua mente para descobrir o que você quis ou não dizer em uma frase ou outra.
            Suas ideias devem estar claras e a sua opinião deve ser marcada de forma efetiva, por isso, “ficar em cima do muro” do não é uma opção positiva. Assim como não o é o uso de expressões como: (1) em minha opinião, (2) sim, eu concordo ou (3) não, eu não concordo. Primeiramente, se se trata de uma pergunta e você está elaborando uma resposta para a mesma, é uma questão de lógica estar sendo expressa a sua opinião. Em segundo lugar, as expressões 2 e 3 “enfeiam” a sua redação, dando a sensação de vocabulário empobrecido, já que a exposição da opinião foi fracamente elaborada. É de extrema importância impressionar o seu leitor e convencê-lo de sua opinião, pois mostra que você, redator, de fato domina o assunto em questão.
Interpretar um texto significa mostrar que pôde compreendê-lo e que é capaz de dialogar com sua temática, relacionando-o até mesmo com assuntos externos ao texto. Já argumentar, significa fundamentar, justificar sua resposta. Dizer sim, não ou mesmo que o texto disse, não é suficiente. Quem ler sua redação vai sim querer saber o que você pensa, mas também quererá saber o por quê de sua opinião.
Imagine a situação hipotética na qual uma adolescente na faixa dos 15 anos de idade, quer muito ir a um show em um sábado à noite, mas tem pais são muito rigorosos e conservadores que não a deixa ir a “baladas” frequentemente. A menina então se aproxima da mãe e diz: “Mãe, eu quero muito ir ao show de sábado à noite, porque todas as minhas amigas irão e eu tenho certeza, de que a senhora também ia a shows quando tinha a minha idade”.
Apesar de esta personagem hipotética representar uma adolescente comum do ensino médio e que, provavelmente, tenha algumas dificuldades durante as aulas de produção textual em sua escola, ela faz uma argumentação completa, onde expõe o fato desejado, explicando o porquê de tal desejo e mais, justifica-o não apenas com um, mas com dois argumentos. Perceba como a argumentação não é algo tão distante de nossa realidade, de tal forma que está presente até mesmo em situações tão corriqueiras.
Outra questão importante para que se produza uma resposta interpretativo-argumentativa bem elaborada é: corra dos clichês e frases feitas. Eles não são uma boa opção para fundamentar seu texto em contexto algum. Na verdade, este tipo de recurso torna a sua interpretação vaga e sem propósito objetivo.
E, por fim, sempre organize sua resposta de forma que, quem a ler, não precise da pergunta para compreender seu raciocínio, a sua opinião. Ao se atentar a esta dica, sua resposta ficará mais completa, proporcionando ao seu leitor uma fluência bem melhor.


ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL

A coletânea de textos a seguir aborda a temática O destino dos resíduos urbanos atualmente nas  cidades. Tendo-a como apoio,  redija os gêneros textuais solicitados.

Destinação correta dos resíduos sólidos urbanos requer inicialmente investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão
Mônica Pinto
O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil é um estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – Abrelpe – desde 2003. Em sua segunda edição, com dados referentes ao ano de 2004, ele mostra que a questão do lixo no país demanda não só vontade política para fazer andarem os projetos, para levar ao povo procedimentos de asseio basilares. Mais que isso, todo esse processo requer investimentos vultuosos, da ordem de R$ 1,3 bilhão na fase pré-operacional e R$ 80 milhões/mês na fase operacional.
(...)
O Brasil tem hoje 237 cidades, em todas as regiões, com coleta seletiva de lixo. Parece pouco diante do universo de 5.560 sob a bandeira verde-amarela, mas a curva é ascendente e os números otimistas. Ainda mais se observados os estímulos à reciclagem, que invariavelmente caminham junto com a coleta seletiva. Os dados mais significativos quanto à reciclagem podem ser sintetizados a seguir:
• a taxa de recuperação de papéis recicláveis evoluiu de 30,7%, em 1980, para 43,9%, em 2002;
• a reciclagem de plásticos pós-consumo é da ordem de 17,5, sendo que, na Grande São Paulo, o índice é de 15,8% e, no Rio Grande do Sul, é da ordem de 27,6%;
• a reciclagem de embalagens PET cresceu de 16,25%, em 1994, para 35%, em 2002;
• a reciclagem das embalagens de vidro cresceu de 42% para 45% entre 2001 e 2003;
• o índice de reciclagem de latas de aço para bebidas evolui de 43%, em 2001, para 75%, em 2003.
(Texto adaptado de http://noticias.ambientebrasil.com.br/exclusivas/2005/06/28/19786-exclusivo-destinacao-correta-dos-residuos)


Você sabe a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário?

Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem sistema de tratamento de fluentes líquidos – o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substâncias contaminantes para o solo e para o lençol freático. (...) No lixão, o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as consequências ambientais e sociais negativas.
Já o aterro controlado (...) é uma célula adjacente ao lixão (...) que recebeu cobertura de argila, grama (idealmente selad o com manta impermeável para proteger a pilha de água de chuva), captação de chorume e gás. (...) Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha do lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventualmente outro tipo de tratamento. (...)
Aterro sanitário (...) tem o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC extremamente resistente. Com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. (...) A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado, prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.


GÊNERO TEXTUAL - RESPOSTA INTERPRETATIVA ARGUMENTATIVA

Redija, em até 15 linhas, uma resposta interpretativa, que indique quais são as formas de tratamento dos resíduos urbanos no Brasil, definindo aquela(s) que melhor atenda(m) as cidades atualmente.


Exemplo de resposta:
            As formas de tratamento de resíduos urbanos no Brasil são: reciclagem, aterro sanitário, aterro controlado e lixão. Os aterros, embora melhores que o lixão que prejudica a natureza, são caros para um país pobre como o nosso e levaria muito tempo para serem instalados em todas as cidades. Ainda mais o aterro sanitário que tem uma cobertura com um material PVC, enquanto o aterro controlado impede apenas que vetores, como aves e insetos se instalem nos depósitos.
            Por isso, a melhor forma de tratamento de resíduos urbanos atualmente no país é a reciclagem que parte da coleta seletiva, gerando renda familiar e protegendo a natureza. Além de todas essas formas de tratar os lixos, há a incineração que consiste na queima de lixos e não foi citada na coletânea, mas que é uma prática comum e prejudica bastante a natureza, ao contrário da reciclagem.  

Carta Pessoal: o que é e como se faz

Carta Pessoal
Carta Pessoal é o tipo de carta que utilizamos para manter contato com pessoas mais íntimas (pessoas mais próximas). Assim, a carta pessoal deve ter:
- 1° pessoa do singular
- Uma posição social definida
- Linguagem coloquial dependendo do grau de intimidade
- Uso do vocativo (ex. Caro, Meu querido, Querido amigo, Caro senhor, Estimado fulano... etc.)
- Depois do vocativo uso de (, ou :) vírgula ou dois pontos
- A despedida também pode variar de acordo com o grau de intimidade. (Ex. Cordialmente, Atenciosamente, Até em breve, Adeus etc.)

                    Caros Mário e Lourdes,

                    Agradeço muito o convite para a sua festa na próxima sexta-feira. É claro que ficarei encantada em comparecer. Você acha que haveria algum problema se levasse o meu irmão que estará hospedado em casa por essa época? Achei que não haveria problema, mas caso haja, por favor, ligue para mim.

                    Agradeço muito por ter-se lembrado de mim,

                    Afetuosamente,

                    Viviane  


Resumo
Resumir significa reduzir em termos breves e precisos as partes essenciais de um texto. Existem 3 tipos de resumos; resumo indicativo (que é o resumo pedido no PAS, ENEM  e vestibulares), resumo informativo ( que é o tipo de resumo que informa as características do tema, como o processo, metodologia e resultados, também conhecido como summary) e o resumo crítico ou resenha ( esse tipo apresenta análise critica).
Vamos tratar aqui do resumo indicativo. Então para fazer um resumo você precisa:
- Fazer uma leitura atenta do texto que você vai resumir
- Selecionar as idéias principais
- Encontras as palavras-chave
- Resumir os parágrafos do texto separadamente e em seguida resumir todo o texto


O resumo indicativo deve ter:
- Todas as idéias principais do texto
- Suas próprias palavras (Parafrasear)
- Seqüência lógica entre os parágrafos
- Períodos curtos
- Elementos coesivos (conjunções e preposições)




O resumo indicativo não deve ter:
- Título
- Aspas ou cópias de qualquer espécie
- Detalhes ou exemplos
- Mais que 1 parágrafo
- Opinião do autor do resumo


por Alisson Yamakawa

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Artigo de Opinião: o que é e como se faz





O artigo de opinião é um gênero argumentativo pertencente ao âmbito jornalístico e tem por finalidade expressar pontos de vista sobre assuntos da atualidade. O autor de um artigo de opinião procura defender as suas idéias através de argumentos coerentes e admissíveis. Esse gênero é encontrado em revistas, jornais e na Internet, geralmente escrito por colunistas, jornalistas ou colaboradores da redação de um jornal e tratam de questões controversas e polemicas. Por isso, é fundamental que os autores de um artigo de opinião defendam o seu ponto de vista por meio de informações concretas para que dêem credibilidade ao texto. É válido lembrar também que, as opiniões manifestas em um artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e freqüentemente elas refletem a posição do editorial sobre o assunto tratado.
É importante observar que, o artigo de opinião tem como característica principal a argumentação e a persuasão. Assim, a linguagem desse tipo de texto é mais simples e objetiva, pois ela pretende atingir a todos os leitores. A organização dos argumentos é fundamental para sustentar a opinião, para tanto ela deve ser articulada com o uso de elementos coesivos (observar tabela de elementos coesivos) de modo que haja uma progressão textual, mantendo-se sempre favorável ou contrário ao assunto abordado. A organização desse tipo de texto resume-se em uma negociação constante com argumentos e contra-argumentos, a fim de desconstruir as conjecturas levantadas por outro. Veja um exemplo:
Desordem e progresso

Fulano de Tal

É condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz respeito à preservação do meio ambiente. Apesar dos inúmeros desastres ecológicos que ocorrem com demasiada freqüência, a população continua “cega” e o pior é que essa cegueira é por opção.
Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que o Planeta não anda bem. Tsunamis, terremotos, derretimento de geleiras, entre outros fenômenos, assustam a população terrestre, principalmente nos países desenvolvidos – maiores poluidores do Planeta – seria isso mera coincidência? Ou talvez a mais clara resposta da natureza contra o descaso com o futuro da Terra? Acredito na segunda opção.
Enquanto o homem imbuído de ganância se empenha numa busca frenética pelo progresso, o tempo passa e a situação adquire proporções alarmantes. Onde está o tal desenvolvimento sustentável que é – ou era – primordial? Sabemos que o progresso é inevitável e indispensável para que uma sociedade se desenvolva e atinja o estágio clímax de suas potencialidades, mas vale a pena conquistar esse progresso às custas da destruição da fauna, da flora, da qualidade de vida que a natureza nos proporciona?
Não podemos continuar cegos diante dessa realidade. Somos seres racionais em pleno exercício de nossas faculdades, não temos o direito de nos destruirmos em troca de cédulas com valores monetários que ironicamente estampam espécies animais em seus versos. Progresso e natureza podem, sim, coexistir, mas para isso, é preciso que nós – população terrestre – nos conscientizemos de nossa responsabilidade sobre o lugar que habitamos e ponhamos em prática o que na teoria parece funcionar.
*Redação produzida por aluno da CENTRAL DE CURSOS-CURRAIS NOVOS/RN, dentro do Projeto de Incentivo à Leitura/2008.



O artigo de opinião precisa ter refutação, ou seja, contestar alguma idéia com argumentos e provas, ter um contra-argumento acerca daquilo que foi dito por outrem. Para tanto, o autor de um artigo de opinião deve ter, como o próprio nome já diz, uma opinião formada sobre o assunto, de modo que ele consiga propor bons argumentos.
A sustentação dos argumentos dá-se através do encadeamento de provas e idéias bem articuladas. O autor também pode usar perguntas retóricas para justificar o seu posicionamento ideológico no texto, pois perguntas, muitas vezes são mais persuasivas que sentenças afirmativas. Mas, lembre-se que são perguntas retóricas, então você deve responder todas as perguntas durante o desenvolvimento do seu texto.
Como você pode observar no exemplo acima, o texto incorpora determinado ponto de vista numa aparente conciliação através do uso de perguntas para desconstruir as idéias contrárias. O uso de tais recursos apenas enriquece o texto e colabora para defesa do ponto de vista do autor. Para desenvolver um artigo de opinião você deve estar atento para os seguintes aspectos:
- Ter conhecimento sobre o assunto abordado;
- Usar outros textos como referencia, este pode ser a favor ou contrário ao seu ponto de vista;
- Anote os argumentos usados pelo articulista para você empregá-los depois;
- Use alguns desses argumentos em seu texto, em forma de citação para dar maior credibilidade, tanto melhor se elas vierem de um especialista no assunto;
- Justifique e exemplifique os seus argumentos;
- Ofereça uma solução para o problema ao final do parágrafo.

ESTAMOS COM FOME DE AMOR!!!!
Arnaldo Jabor
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão" Pretensiosamente digo que
assino em baixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão
batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e
transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas.

Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam,
alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só isso não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho
sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.

Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como
voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de
relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!"

Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão
de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a
cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio,
démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que
se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".

Antes idiota que infeliz!
Disponível em: http://mariocortezportugues.spaceblog.com.br/683002/EXEMPLO-DE-ARTIGO-DE-OPINIAO-EXCELENTE/ > último acesso em 13/09/11


A estrutura de um artigo de opinião
a)      Título (a escolha do título deve ser original atraente e resumir toda a idéia central do texto);
b)      Contextualização e apresentação do tema em discussão (ex. “É condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz respeito à preservação do meio ambiente”);
c)       Posicionamento ideológico deve vir expresso no primeiro parágrafo;
d)      Explicitação da questão em discussão;
e)      Utilização de argumentos que sustentem a posição assumida;
f)       Utilização de argumentos que refutem a posição contrária;
g)      Retomada da posição assumida ou posicionamento mais enfático;
h)      Proposta ou possibilidade de solução do problema;
i)        Conclusão
LISTA DE CONECTIVOS
Adição, continuação:
além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só … mas também, não só… como também, não apenas … como também, não só … bem como, com, ou (quando não for excludente).
Contraste, oposição, restrição, ressalva:
pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida
Causa e conseqüência. Explicação:
por conseqüência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) … que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
Resumo, recapitulação, conclusão:
em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendo

Lugar, proximidade, distância:
perto de, próximo a ou de, junto a ou de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.
Propósito, intenção, finalidade:
com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para, ao propósito

Ilustração, esclarecimento:
por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.
Surpresa, imprevisto:
inesperadamente, inopinadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
Certeza, ênfase:
decerto, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.
Dúvida:
talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
Idéias alternativas
Ou, ou… ou, quer… quer, ora… ora
Condição, hipótese:
se, caso, eventualmente.
Semelhança, comparação, conformidade:
igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como se, bem como.
Prioridade, relevância:
em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente, primordialmente, sobretudo.
Tempo
então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, freqüentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.


Esquema elaborado por: Alisson Yamakawa